sexta-feira

Nomes e epítetos de Hécate


Nomes e epítetos de Hécate

Ctonia (Χθονια, ‘da terra’)
Crateis (‘poderosa’)
Enodia (Ενοδια, ‘dos caminhos’)
Antania (‘inimiga da humanidade’)
Curótrofa (Κουροτροφος, ‘ama dos jovens’)
Artemisia das encruzilhadas
Propylaia (‘[a que está] adiante da porta’)
Propolos (‘a que dirige’)
Phosphoros (‘que traz a luz’)
Soteira (‘salvadora’)
Prytania (‘rainha dos mortos’)
Trioditis (grego) ou Trivia ( latim, ‘dos três caminhos’)
Klêidouchos (‘guardiã das chaves’)
Tricéfala ou Tríceps (‘de três cabeças’)
Triformis (‘de três formas’)

Deusa das encruzilhadas
Hécate tinha um papel especial nas encruzilhadas de três caminhos (ou trivios), onde os gregos situavam postes com máscaras da cada uma de suas cabeças olhando em diferentes direcções.
A função de Hécate nas encruzilhadas provém de sua esfera original como deusa das terras selvagens e as zonas inexploradas. Isto levava a realizar sacrifícios para viajar com segurança por estes territórios. Este papel tem relação com o de Hermes, deus das fronteiras.
Hécate é a versão grega da Trivia (‘três caminhos’) da mitologia romana. No século VII, Elegio acostumava a recordar em sua recém convertida congregação de Flandres: que «nenhum cristão deveria prestar ou guardar devoção alguma aos deuses dos trivios, onde três caminhos se cruzam, aos faunos ou as rochas, ou fontes ou arboledas ou esquinas».
Hécate era a deusa que aparecia com mais frequência em textos mágicos como os papiros mágicos gregos e as defixios, junto com Hermes.

Rainha das bruxas
Nos oráculos caldeus que foram editados em Alexandría, foi também associada com um labirinto serpentino ao redor de uma espiral, conhecido como roda de Hécate (o «Strophalos de Hécate», verso 194 da tradução de 1836 de Isaac Preston Cory). O simbolismo alude ao poder da serpente para renascer, ao labirinto de conhecimento através do qual Hécate guia à humanidade e ao lume da própria vida: «Os seios produtores de vida de Hécate, esse Lume Vivente que se viste a si mesma de Matéria para manifestar a Existência» (verso 55 da tradução de Cory dos oráculos caldeos).
Em O Evangelho das Bruxas compilado por Charles Leland (1899) descrevem-se os remanescentes de uma tradição de bruxaria italiana, incluindo um culto a Diana parecido ao de Hécate. É discutível se o Alvo representado na obra de Leland é em realidade Hécate ou não. Ainda que Diana costuma ser muito identificada com Artemisa, não se representa em O evangelho como a do culto romano. Por exemplo, diz que «Diana sempre tem um cão a seu lado»,  sendo Hécate famosa por sua relação com os cães.

Rainha dos mortos
«Rainha dos Fantasmas» é um título associado com Hécate devido à crença de que podia tanto evitar que o mau saísse do mundo dos espíritos, como também permitir que dito mau entrasse. Hécate, pois, tinha um papel e poder especial nos cemitérios. Guarda os «caminhos e caminhos que se cruzam». Sua associação com os cemitérios também teve muita importância na ideia de Hécate como Deusa Lunar.

As folhas do álamo negro são escuras por uma cara e claras pela outra, simbolizando o limite entre os mundos. O teço tem estado associado desde faz muito no Infra-mundo.

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