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As Espirais Celtas


As Espirais Celtas

A Espiral representa a energia etérea que irradia para fora (ou para dentro, dependendo da sua perspectiva) e também simboliza o crescimento, o nascimento e a expansão da consciência

As espirais celtas encontradas em antigos sítios arqueológicos, conforme pesquisas, também são representações exatas de configurações planetárias visíveis, de estrelas mais brilhantes, de eclipses solares e lunares. Os povos antigos viam o tempo como uma roda, um círculo, sem começo e nem fim. As espirais celtas são encontradas em vários artefatos e construções antigas. Geralmente, representam o equilíbrio do universo dentro de nós, ou seja, o equilíbrio espiritual interior e a consciência exterior. Elas formam um padrão que começa pelo centro e se deslocam para fora ou para dentro, conforme a sua configuração.

As espirais com movimentos no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia com a Terra ou movimentos que representam à expansão e à atração, em relação ao centro. Por outro lado, as espirais com movimentos no sentido anti-horário estão associadas à manipulação dos elementos da natureza e aos encantamentos que visam à interiorização e à transmutação de energias, assim como a proteção.

Lembrando que entre os celtas, mover-se em torno de um objeto em sentido anti-horário era considerado como mau agouro.

"As Espirais da Vida" que representam, de um modo geral, o ciclo da vida, da morte e do renascimento. As espirais da vida são belas representações da eternidade da alma!

Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplas.

Espirais Simples: As espirais em sentido horário representam o sol de verão (a expansão) e no sentido anti-horário o sol de inverno (a proteção). Representam os solstícios.

Espirais Duplas: As espirais duplas representam, o equilíbrio, através dos equinócios da primavera e do outono.

Espirais Triplas: As espirais triplas representam a união dos Três Reinos Celtas.


"Para os celtas, a vida significava movimento e dinamismo e por isso não havia alternativa possível: descartada a opção de ficar quieto, sob pena de ser destruído pela incessante ondulação da existência, a única coisa que restava a fazer, era seguir andando com ela." Os Mitos Celtas - Pedro Pablo G. May.

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